As tradições são o fruto das repetições. Fazer as mesmas coisas todo o ano cria um ritual que dá um ritmo e um sabor particular às coisas, assim, todos Natais da minha infância se fundem com uma grande constelação de pequenas anedotas e acontecimentos que transformam cada 25 de dezembro único a seu modo. Na nossa casa se prepara tantos doces nos dias e nas semanas anteriores para saborear entre Natal e a Epifania. Os perfumes preenchem a casa, as decorações sobre cada biscoito feitas com mãozinhas pequenas e inexperientes, as latas de diversas cores devagarinho se enchiam, prometendo momentos de delícia ao redor da mesa ou ao lado da lareira acesa onde, durante as festas, brincávamos com jogos de tabuleiro. Nas vésperas de Natal, enquanto decorávamos a árvore, degustávamos egg nog (bebida alcoólica típica de Natal a base de leite) e chocolate quente: finalmente podíamos experimentar as delícias que havíamos preparado com tanto cuidado. Depois, escrevíamos a carta para Papai Noel agradecendo por todos os esforços feitos e preparávamos o seu lanche de leite e biscoito. Na manhã seguinte, encontrávamos as meias sobre a lareira cheias de guloseimas, presentes e a resposta de Santa Claus.
Texto Original em italiano:
Leia também os outros contos da série “Natal é…”:
20 Dezembro: Uma Festa Inesquecível – Geronimo Stilton
21 Dezembro: Perfume de Doçura – Dario Loison
22 Dezembro: O Preséio das Maravilhas – Luca Carboni
23 Dezembro: Sobre a Luz das Estrelas – Franca Mazzei
24 Dezembro: Crianças de Hoje, Crianças de Ontem – Isabella Bossi Fedrigotti
25 Dezembro: Shhh, shhh…Devagarinho, devagarinho… – Clara Pieroni